13.9.12

29º Capítulo - “Tínhamos tempo..."

Eu sei que demorei imenso a postar o próximo capítulo e também não ando muito inspirada, por isso é que não está grande coisa (nem muito grande) e peço desculpa. Mas cá vai, espero que gostem. 


Os dias passaram e a minha relação com o Duarte estava cada vez mais fortalecida. Já tínhamos aquilo a que se chama uma relação à séria. Com a D. Mariana a apoiar-nos tudo se tornava muito melhor. Já tinha ido contar à minha mãe e ela estava muito feliz por nós. Mais um mês e ela voltava para casa, pois estava a recuperar muito bem. 

(No caminho para casa)

- D. Mariana? – Chamei eu.
- Diz querida. 
- Eu vou ter de ir morar para minha casa, quando a minha mãe sair do hospital? 
- Já tinha pensado nisso… 
- E… - Perguntei-lhe impaciente. 
- E a tua mãe podia vir viver para nossa casa, pelo menos por uns tempos. Assim estava mais acompanhada e não ficavas sozinha com ela, pois ela pode precisar de alguma coisa. Que achas? 
- Eu acho uma ótima ideia! – Respondeu o Dudu antes de eu poder dizer alguma coisa. Ele também não queria que deixássemos de viver na mesma casa. 
- Pois, o que tu queres sei eu! – Retorquiu-lhe a mãe, sarcástica. Virando-se para mim: - E tu?
- Eu também, claro. 
O facto de a minha mãe vir viver connosco e eu não ter de ‘deixar’ o Dudu, deixava-me deveras aliviada. Claro, que se fosse preciso escolher, escolhia a minha mãe, mas neste caso… 
A D. Mariana não se importava que dormíssemos no mesmo quarto desde que tivéssemos juízo, dizia ela. 

(Na mesma noite) 

- Amor? – Chamei eu.
- Hum? 
- ‘Tás a dormir?! 
- O que é que achas? – Respondeu irónico.
- Tu percebeste. – Amuei.
- Ahahah, ya. Mas que se passa princesa?  
- Tenho frio. 
- Queres que te vá aquecer? – Perguntou, com ar maroto. 
- Se continuares assim tão parvo, não! – Respondi decidida. 
- Oh. 
- Vá, vem. – Ordenei. 
- Ah, tava a ver que não dizias.
- Parvo. – Disse-lhe, ainda amuada.
- Mas gostas. – Que golpe baixo!
Não me deixou dizer mais nada, apenas se deitou em cima de mim e começou a beijar-me com intensidade. Ai como aqueles beijos me deixavam doida! 

(1 ano mais tarde) 

Quase nada tinha mudado. Apenas a minha mãe tinha saído do hospital e morava connosco. Éramos muito felizes os quatro. Quanto a mim e ao Dudu… Continuávamos juntos. Já lá ia um ano, mas a nossa ‘cena’ permanecia igual. Aliás igual não! Mais forte. Ainda dormíamos no mesmo quarto, o que era muito bom. Ainda não tinha acontecido ‘nada’, mas também ainda éramos muito novos. Tínhamos tempo...

3 comentários:

Anónimo disse...

Adorei. quando voltas a publicar?

quase-princesa disse...

Ainda bem anónimo :) Não sei, ainda não pensei bem no próximo capítulo, por isso ando a demorar tanto... Mas espero que seja em breve :D

Anónimo disse...

Oh n dá para ver o 28:(