17.8.12

22º Capítulo – “Não consegues resistir-me, é?”

- Não sei… - Respondeu ele, passado uns segundos. – Mas quero mais.
Dito isto, voltou a beijar-me, desta vez com mais paixão. Era a sensação mais fantástica do mundo, sentir os seus lábios colados aos meus, sentir a sua língua na minha boca.
- Ok Duarte, pára. – Disse afastando-me.
- O que é que foi?
- Desculpa. Só uma pergunta: que nos deu? – Disse eu.
- Não sei… De repente fiquei com uma vontade enorme de te beijar… Não sei porquê, princesa. Eu sinto uma atração enorme por ti, sempre senti.
- Opá, eu também, mas…
- Mas nada. Aproveita o momento e não tentes arranjar explicações para tudo! – Disse ele, aproximando novamente a cara dele da minha.
Voltámos a beijar-nos. E de novo.
- Temos de ir vestir-nos, temos de ir para a escola… - Disse eu.
- Oh…
- Vá, vai vestir-te, que eu vou tomar banho.
As coisas não tinham mudado muito em 3 anos. Continuava a viver em casa do Dudu. A D. Mariana era como uma mãe para mim. Quanto aos meus pais…
O meu pai estava internado num hospital psiquiátrico, e os médicos disseram que ele ficaria assim para toda a vida.
A minha mãe tinha acordado recentemente do coma, depois de quase 3 anos naquele estado, mas ainda tinha muito para recuperar. Ainda tinha de ficar internada uns tempos, mas os médicos disseram que ela ia ficar bem. Não como antes, mas ela era uma sobrevivente. Assim que soube que ela tinha acordado fui disparada para o hospital. Ela estava muito debilitada, mas quis logo saber como é que eu estava, onde estava a morar e tudo isso. Preocupações de mãe.
O que me preocupava agora, era se teria de voltar para minha casa, com a minha mãe. Sentia a falta dos tempos em que éramos só nós as duas, mas… Não queria ter de morar numa casa, que não fosse a mesma do Dudu. Já me tinha apegado a ele de uma maneira, que não conseguia viver sem as nossas brincadeiras à noite, as nossas conversas e as nossas maluquices. Não conseguia sequer imaginar que teria, de certa forma, de me separar dele…
E agora era isto. Eu e o Duarte tínhamo-nos beijado. Assim, sem mais nem menos. O que será que iria acontecer agora? Será que… Fui interrompida:
- Em que estás a pensar com essa cara de parva? – Perguntou ele.
- Estúpido. Odeio-te! – Dizia-lhe isto muitas vezes, apesar de não ser verdade.
- Cala-te tu adoras-me, aliás tu veneras-me!
- Ahahahah, deixa-me rir! Adorar-te? Venerar-te? Querias… - Respondi, sarcasticamente.
- Pois queria. – Disse ele baixinho, porém, eu ouvi.
- O quê? – Fiz de conta que não percebi.
- Nada, nada. Mas diz lá em que ‘tavas a pensar?
- Em nada…
- Filipa Santos, futura Filipa Nuno! – Filipa Nuno? (Nuno era o apelido dele).
- Hã? ‘Tás parvo? Filipa Nuno, mas achas que vou casar contigo ou quê?
- Tu prometeste, há 3 anos atrás. – Disse ele.
- Oh, mas isso…
- Pois, agora já não queres… - Disse ele, fazendo beicinho.
- Opá tira-me esse beicinho!
- Porquê? Não consegues resistir-me, é?

6 comentários:

Cláudia disse...

Tá lindo lindo lindo (...) lindo lindo lindo *-*
AMEEEEEEIIIII
Beijinhos rainha!!!

quase-princesa disse...

Ahahah ainda bem que achas isso *-*
:D
Beijinho, rainha*

katy disse...

eu ñ sei o q dzr ta lindo *-*

quase-princesa disse...

ainda bem que gostas linda *-*

Anónimo disse...

Garanhão ele ahaha :D Tão fofos

Anónimo disse...

Garanhão ele ihihih :D FOFOS!